A Gruta do Lago Azul é o cartão-postal mais icônico de Bonito, Mato Grosso do Sul, e um dos passeios mais imperdíveis da região. Seu cenário surreal combina um lago de coloração azul intensa com formações rochosas milenares, criando uma paisagem que parece saída de outro planeta.
Essa caverna é totalmente contemplativa e a condução é realizada por condutores especializados. Não é permitido nadar ou mergulhar, pois o local é protegido por sua importância histórica e geológica. Logo nos primeiros patamares da descida, já é possível avistar o famoso lago azul e suas formações rochosas esculpidas há milhares de anos. A beleza da gruta se intensifica com a incidência da luz solar entre os meses de dezembro e janeiro, quando o azul do lago atinge sua tonalidade mais intensa.
O passeio é uma imersão em um dos cenários mais espetaculares do Brasil. Realizado em pequenos grupos e com duração aproximada de 1h20, o trajeto é focado em proporcionar a melhor experiência visual possível.
O Percurso até o Lago:
O Ponto Alto do Passeio:
Assim que a descida começa, o famoso lago azul já pode ser avistado. Suas águas cristalinas são emolduradas por impressionantes formações rochosas esculpidas ao longo de milhares de anos. Para uma experiência ainda mais mágica, planeje sua visita entre dezembro e janeiro: neste período, a incidência da luz solar torna a tonalidade do azul ainda mais intensa e vibrante.
A beleza da Gruta do Lago Azul vai muito além do que os olhos veem. Ela é um museu vivo, um laboratório natural moldado ao longo de milhões de anos. Entender a ciência por trás de sua formação torna a visita uma experiência ainda mais rica e profunda.
Diferente de outros lagos, a cor da Gruta do Lago Azul não vem de algas ou de pigmentos na água. O fenômeno é resultado de uma combinação perfeita de fatores físicos e químicos:
As impressionantes formações rochosas que adornam a gruta são o resultado de um trabalho paciente da natureza. Elas são chamadas de espeleotemas e as mais famosas são as estalactites e estalagmites.
Elas se formam através de um processo lento que dura milhares de anos: a água da chuva, levemente ácida, dissolve o calcário da rocha ao se infiltrar na caverna. Gota a gota, ao pingar do teto, a água deixa para trás um minúsculo depósito de mineral (calcita). Ao longo de séculos, esses depósitos se acumulam e crescem, formando as “pontas” no teto e no chão. Quando uma estalactite e uma estalagmite se encontram, elas formam uma coluna
Em 1992, uma expedição de mergulhadores fez uma descoberta que colocou a Gruta do Lago Azul no mapa científico mundial. No fundo do lago, repousava um dos mais importantes sítios paleontológicos submersos do planeta. Foram encontrados fósseis de animais gigantes que viveram durante a Era do Gelo (Pleistoceno, entre 10 mil e 2 milhões de anos atrás).
Entre os achados, destacam-se esqueletos de:
Acredita-se que a gruta funcionou como uma armadilha natural. Os animais caíam nela e não conseguiam mais sair. As condições químicas únicas da água, ricas em minerais, ajudaram a preservar seus ossos de forma excepcional por milênios. Portanto, ao visitar a gruta, você não está apenas em um belo lugar, mas também olhando para uma cápsula do tempo da pré-história do Brasil.
Idade mínima: 6 anos. Crianças abaixo disso não podem participar.
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